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sexta-feira, 22 de abril de 2011

SAMURAI-X PS2


Jogos baseados em anime tem se mostrado uma franquia de sucesso devido à popularização destes desenhos japoneses, não só no lado oriental, mas no ocidental do mundo. Séries como Dragon Ball Z, Naruto, One Piece e Yu-Gi-Oh! são bons exemplos, onde a cada ano os jogadores são presenteados com um título novo para diferentes consoles. Infelizmente, nem todos tem a mesma sorte, mesmo apesar de seu sucesso e potencial, como é o caso dos animes Yu Yu hakusho, Os Cavaleiros do Zodíaco e Samurai X , que não tiveram versões americanas de seus jogos, ficando a maior parte deles reclusos ao seu lugar de origem. Falando nesse último, o jogo lançado para PS2 entitulado: Rurouni Kenshin: Enjou! Kyoto Rinne foi um sucesso de vendas no Japão (mais de 130.000 cópias vendidas), mas que por alguma razão não chegou ao outro lado do mundo, por isso estou fazendo essa análise para discutirmos sobre esse ótimo jogo e porque o seu sucesso não foi á toa.
Lançamento: 14 de Setembro, 2006(JP)
Regiões: Japão(NTSC-J)
Produtora: Banpresto
Distribuidora: Eighting
Jogadores: 1 Player
Mídia: DVD
Gênero: Beat-'Em-Up
Censura: T - Teen/+13
Consoles: Playstation 2 - Título Exclusivo 1- Introdução
Embora poucos saibam, o anime Samurai X teve dois jogos antes de chegar ao PS2. O primeiro se tratava de um 3D plataformer, com o nome ''Rurouni Kenshin: Ishin Gekitouhen'' e o outro, um RPG chamado ''Rurouni Kenshin Jūyūshi Inbō Hen''. Ambos nunca foram lançados fora do Japão, e os títulos lançados para o Playstation não foram bem êxitos comerciais. Foi então que a Banpresto - 9 anos após o lançamento do último jogo da série Samurai X - decide aproveitar o potencial do segundo console da Sony para criar o jogo definitivo da série, e se não é uma obra-prima, ao menos ''Enjou! Kyoto Rinne'' possui várias qualidades que o tornam altamente recomendável.

O jogo se passa durante todo o capítulo ''Kyoto'‘, onde mostra a luta de Kenshin e seus amigos contra a ameaça representada por Shishio Makoto e seus servos. Nesse título, é possível seguir as jornadas de Kenshin Himura, Saitou Hajime e Sanosuke Sagara, todas elas diferentes umas das outras, mas seguindo fielmente a história do anime. Os fãs sem dúvida serão os mais beneficiados, pois apesar de o jogo ser totalmente em japonês, tudo ocorre da mesma maneira que no anime, facilitando assim o progresso do jogador. Além disso, é louvável perceber que a Banpresto teve um cuidado especial ao criar ''Story modes'' diferentes para cada personagem, ainda que todos levem ao mesmo resultado. Ao menos dessa vez, os adoradores do anime podem se sentir aliviados, pois a Banpresto fez um ótimo trabalho, não só na história, como também no estilo do jogo, que combina elementos de Ação e RPG de maneira a criar uma experiência tão emocionante quanto á de acompanhar a série televisiva.

2- Gráficos
Nesse aspecto, o jogo fica num meio-termo. Enquanto as versões 3D dos personagens estão muito bem caracterizadas, assim como seus movimentos de luta e golpes especiais, o mesmo não pode ser dito dos ambientes e dos extras presentes nestes. Os cenários seguem o estilo japonês e estão bem caracterizados, no entanto a interação com eles é praticamente nula, existindo quase que exclusivamente para fazerem presença. Além disso, chega a ser incômodo a forma como eles criaram as pessoas dos vilarejos, sendo quase todas iguais em todos os lugares.

Fora esses fatores, o jogo ainda possui um belo visual, se levado em conta a modéstia dos seus gráficos. Alguns cenários como aquele onde ocorre a luta entre Kenshin e Hiko Seijuro ficou muito bonito, ou a biblioteca onde Kenshin enfrenta Aoshi ficaram bem acabados, com a medida certa para não atrapalhar nas lutas e permitir uma melhor movimentação. Infelizmente faltou uma maior interação que permitisse aos próprios ambientes tornarem-se um personagem do jogo, mas de qualquer maneira, manteve o visual do anime, e no fim das contas, é o que os jogadores realmente estavam esperando.

3- Som
3.1- Efeitos Sonoros: Nesse quesito, Enjou! Kyoto Rinne cumpre a sua proposta. Em sua maior parte, são efeitos genéricos, sem nada realmente de novo ou original, no entanto, o sincronismo e qualidade falam mais alto, logo se pode considerar um aspecto positivo no jogo.
3.2- Dublagem: Embora poucas pessoas entendam o idioma japonês, o fato de a maior parte dos dubladores terem sido tirados do próprio anime já compensa bastante. Além disso, o trabalho de dublagem ficou muito bom, dando mais carisma para cada personagem. No fim das contas, um verdadeiro trabalho direcionado aos fãs.
3.3- Trilha Sonora: A Bandai Namco games já demonstrou em seus jogos que entende do assunto, mas a Banpresto também mostra competência e a trilha sonora do jogo é excelente. Desde a ótima música do vídeo de abertura até a trilha dos combates, a parte musical do jogo torna a experiência cada vez melhor ao utilizar de temas calmos e agitados nos momentos certos. Realmente um ponto muito positivo em Rurouni Kenshin .

4- Jogabilidade
Jogos como ''Onimusha, Devil May Cry e God of War'' revolucionaram o gênero, devido às novidades e possibilidades que tais títulos trouxeram para o mundo dos games. É claro que seria demais esperar que um jogo baseado em animes fosse causar tal impacto, mas se não traz nada de revolucionário, Rurouni Kenshin: Enjou! Kyoto Rinne se inspira em tudo que já foi criado (além claro da própria inspiração da série televisiva) para tornar este um ótimo título de ação. Cada personagem possui seus próprios movimentos de combates, além claro dos ''Ultimate Attacks'' que contam com uma animação mostrando o seu poder destruidor. Além disso, entre os comandos presentes estão o de realizar esquivas, ataques rápidos, ataques fortes, defesa, etc. Todos respondem bem e as lutas são ágeis e dinâmicas. @ Lista de Comandos:
- Weak attack
- Strong attack
- Jump
-Dodge
: START: - Menu
L1: Lock on/Ready stance
L2: Camera reset forward
R1: Block
R2: Camera reset facing opponent


5- Replay
Se já não bastasse os distintos ''Story Modes'' dos três personagens jogáveis, ao terminá-lo várias vezes o jogador poderá liberar um novo personagem (este também com um modo Story diferente dos outros), um novo modo de jogo (chamado Battle Mode, que se assemelha á um Survivor), além de vários bônus no modo ''Especial'‘. Outro grande barato é que na segunda vez jogando o modo Story de um personagem, acontecimentos e fases diferentes vão surgindo para complementar a história de cada um deles, aumentando assim as horas de jogatina. Os fãs não terão do que reclamar, e há várias razões para zerar Rurouni Kenshin diversas vezes.

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